De fato, é bastante triste ver um time extremamente tradicional cair de divisão. A Portuguesa ontem, na derrota por 3×0 para o São Paulo pelo Paulistinha, conseguiu o feito de cair novamente para a A-2 do estadual. A Lusa acumulou seu quarto descenso em quatro anos.
Tudo começou em 2012 com a queda para Série A-2 do Paulista. Em 2013, a queda para Série B do Brasileirão, com direito a toda àquela papagaiada envolvendo o Fluminense e o STJD. Ano passado, na disputa da Série B, a equipe conseguiu a proeza de ser rebaixada à Série C do nacional.
O acúmulo de erros de gestão pelos lados rubro-verdes contribuiu, e muito, para as pífias campanhas. Os senhores Manuel da Lupa e Ilídio Lico (além, claro, de seus comparsas) têm, sim, culpa no cartório ao deixarem, especialmente, as categorias de base, que sempre revelou importantes jogadores ao futebol brasileiro, o estádio Canindé e o clube social, totalmente às traças.
A tristeza não invade, apenas, o coração dos torcedores.
Apoiado no fato de meu Pai ser português de nascimento, a Lusa sempre esteve presente na minha vida. Foi, é, e será sempre meu segundo time, assim como é no caso de muitos outros paulistanos.
O futuro para Portuguesa é totalmente incerto e, obviamente, uma volta por cima está totalmente fora de cogitação. A Lusa nunca foi grande, mas se encolheu de uma maneira terrivelmente assustadora, assim como já aconteceu e vem acontecendo com outros times tradicionais aqui do Estado de São Paulo, especialmente por conta dos mandos e desmandos da Federação Paulista de Futebol que, assim como todas as outras federações (incluindo, aí, a maior de todas, a CBF), tem posicionamentos altamente questionáveis e corruptos.
O temido fim dos times de menor expressão está próximo, se é que já não chegou. Infelizmente.